ENCONTRADA MORTA|: Juíza mantém prisão de homem que incendiou apartamento para roubar mulher em Jaciara

DA REDAÇÃO:LEIAMT

A juíza Patrícia Cristiane Moreira, plantonista da Comarca de Jaciara (144 km de Cuiabá), decretou a prisão preventiva de Gabriel Pires de Moraes, acusado de incendiar um apartamento e matar Soniamar Martins Muniz, de 57 anos, numa tentativa de latrocínio. O caso aconteceu na última sexta-feira (2). 

Na decisão, a magistrada chegou a relaxar a prisão em flagrante do suspeito por considerá-la ilegal. Por outro lado, acolheu o pedido de prisão preventiva formulado pelas autoridades policiais, tendo em vista os indícios de autoria do crime colhidos já nas investigações preliminares. 

De acordo com os autos, além das declarações de testemunhas, a investigação também conta com o registro de câmeras de segurança com imagens de Gabriel, inclusive com uma mochila que não carregava quando chegou ao local. 

“Ademais, o custodiado admitiu que esteve na residência da ofendida na data da ocorrência e, embora afirme ter saído do apartamento por volta da 00:40, as gravações das câmeras de segurança instaladas no imóvel indicam que o suspeito deixou o local apenas por volta da 01:10, fato que robustece os indícios de autoria”, escreveu a magistrada. 

A juíza também entendeu que as medidas cautelares diversas à prisão não “ostentam força coercitiva idônea para impedir a reiteração delitiva”. 

INVESTIGAÇÕES

Logo nos primeiros momentos depois do crime, a polícia identificou que o incêndio tinha começado especificamente no apartamento de Soniamar, no quarto onde ela foi encontrada morta. A Politec observou ainda vários indicativos de que o incêndio seria criminoso, pois não havia objetos inflamáveis e o cômodo estava trancado sem chaves, apontando que ela havia sido trancada por um terceiro.

Gabriel Pires de Moraes também deixou o local instantes antes do incêndio começar. Com ele, foram encontrados o celular, notebook e outros pertences da vítima. Foi constatado ainda que ele tentou simular uma situação de suicídio da vítima, usando o aparelho celular subtraído para mandar mensagem para a filha dela, passando-se pela mãe, dando a entender que tentaria algo contra a própria vida.

Além dos bens encontrados em posse do suspeito, há indicativos de que a vítima tinha em casa dinheiro que estava guardando para fazer uma cirurgia, o que não está confirmado, mas foi verificado que apartamento foi todo revirado e que pertences dela foram subtraídos, caracterizando a situação de roubo seguido de morte.

hnt.

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