Um ano após o primeiro caso da Covid-19, MT enfrenta uma saúde colapsada e altos números de óbitos

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Nesta terça-feira (16), completa um ano de pandemia em Mato Grosso, superando a marca de 274.788 mil casos da doença e 6.456 mil óbitos em decorrência da Covid-19. Os dados são desta última segunda-feira (15), divulgados pela Secretaria de Estado de Saúde.

No dia 16 de março de 2020, um paciente testou positivo para a covid-19, em exame realizado por um laboratório particular, porém, uma nova amostra foi coletada e analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), que confirmou o diagnóstico. Na mesma semana, a SES divulgou a notificação de 59 casos suspeitos de coronavírus.

Doze meses depois do registro do primeiro caso do novo coronavírus, o Estado vive a pior fase da doença, com a falta de leitos, transmissão acelerada do vírus e total colapso no sistema de saúde.

Para tentar frear o vírus, prefeitos e o governador do Estado, Mauro Mendes (DEM) voltaram a adotar restrições rígidas para conter o vírus e buscaram parcerias, por meio de consórcios, como forma de assegurar a compra dos imunizantes diretamente dos laboratórios. 

Mas além da dificuldade de adquirir as vacinas, pela falta delas no mercado, os gestores ainda encontram grande dificuldade junto ao governo federal que insiste que somente o Ministério da Saúde pode comprá-las e distribuí-las. Enquanto continua este cabo de guerra, cresce, perigosamente, o número de óbitos no Brasil, já próximo à 280 mil mortes [279.286].

Em Mato Grosso, o boletim epidemiológico divulgado pela SES revelou que 12.626 estão em isolamento domiciliar e 253.805 estão recuperados. Entre casos confirmados, suspeitos e descartados para a Covid-19, há 466 internações em UTIs públicas e 530 enfermarias públicas. Isto é, a taxa de ocupação está em 94,7% para UTIs adulto e em 66% para enfermarias adulto.

Com 86 mortes registradas ontem em apenas 24h, Mato Grosso alcançou o maior número de óbitos, em um dia, durante toda a pandemia. Antes disso, o maior número havia sido em agosto de 2020, com 70 óbitos.

De março do ano passado até hoje, inúmeras medidas foram implantadas para estruturar a saúde, reduzir o contágio e amenizar os impactos na vida da população mais vulnerável.

Como distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI), suspensão das aulas, instalação de barreiras sanitárias, hospital de campanha, criação de drive thrus para testes da covid, suspensão do vencimento de boletos habitacionais, entre outras ações que vem sendo tomadas até agora.

A rivalidade entre o gestor da Capital e o chefe do Executivo estadual segue até hoje. Juntos, disputam por decretos, cobrança de ações e acusações mútuas na tentativa de achar um ‘culpado’ pelo agravamento da pandemia.

Já existem vacinas para prevenir a infecção pelo novo coronavírus, mas ainda é importante adotar algumas medidas de distanciamento e biossegurança.

O Ministério da Saúde orienta os cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o novo vírus. Entre as medidas estão:

– Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base de álcool;
– Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas;
– Evitar contato próximo com pessoas doentes;
– Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
– Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência.

fonte;obomdanotícia

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