Thiago Silva diz que trabalha para que o Executivo envie projeto para “resolver a vida” do aposentado

DA REDAÇÃO:LEIAMT

O deputado estadual Thiago Silva (MDB) não ficou satisfeito com a manutenção do veto do governador Mauro Mendes (DEM) ao Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 36, votada na última quarta-feira (10). Segundo ele, o objetivo agora é trabalhar junto ao Executivo para articular outro projeto para ajudar os aposentados.

“Uma preocupação nossa, como deputado que defende os direitos dos servidores, [era de] que fosse derrubado o veto, porque desde o início a gente entendia que esses 14% é uma cobrança injusta dos servidores, porque já contribuíram toda a vida, né. Infelizmente a gente não teve os votos suficientes ontem, e agora é trabalhar para que a gente possa achar um consenso”, afirmou Thiago na manhã desta quinta-feira (11).

O PLC, de autoria de Lúdio Cabral (PT), foi aprovado em primeira votação no dia 24 de setembro, e em segunda votação dia 14 de dezembro de 2020. A proposta acaba com a cobrança da alíquota previdenciária para aqueles que ganham até o teto do INSS, de R$ 6,1 mil, revogando assim os parágrafos 5° e 6° do artigo 2° da Lei Complementar 654/20, que foi aprovada em janeiro e sancionada por Mauro Mendes. Apesar de aprovado pelo plenário da Assembleia, o PLC foi vetado pelo governador, que chegou a dizer que os deputados fizeram uma “presepada” ao aprovarem o projeto. O veto, então, foi mantido pelo plenário da Assembleia.

Segundo Thiago Silva, a articulação com o governo será feita pelo presidente da ALMT, Eduardo Botelho, e pelo líder Dilmar Dal Bosco. “O próprio líder Dilmar colocou isso, ontem o presidente Botelho falou que não estava satisfeito com essa votação e agora nós não vamos parar de fazer essa discussão enquanto a gente não achar um caminho”, afirmou.

“A gente vê que, principalmente os aposentados, já tem o custo de vida só aumenta com gasto com remédio, e gasto com plano de saúde, e o objetivo é que realmente nós possamos fomentar essa discussão até que a gente possa achar um consenso junto ao governo do Estado, e diminui esse peso tão grande nas costas dos servidores. Nós estamos trabalhando. O líder Dilmar e o presidente Eduardo Botelho está trabalhando isso nos próximos dias para que a gente possa ter uma alternativa”, finalizou o deputado.

fonte;olhardireto

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