Rondonópolis: UTIs COVID voltam a superlotar e Saúde pede para que população não relaxe nas medidas de segurança

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Os leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) destinados para atender exclusivamente pacientes infectados com a covid-19 em Rondonópolis sobrecarregou novamente, atingindo praticamente a taxa máxima de ocupação nos últimos dias. O Município, mesmo com a ampliação de UTI exclusivas para pacientes infectados com a Covid-19 que teve recentemente, apresentou, por exemplo, no Boletim Diário da Vigilância Epidemiológica divulgado no final da tarde do último domingo (30), apenas dois leitos disponíveis.

Com os sistemas de saúde público e privado superlotados por conta do aumento significativos de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus e da necessidade de internações, principalmente de casos mais graves, o município voltou a ter pacientes aguardando vaga de internação em leitos de UTI. Para se ter uma ideia, no início da tarde desta segunda-feira (31), quatro esperavam na fila.

Preocupada com a velocidade com que a doença tem se espalhado e a pressão sobre o sistema de atendimento, a Secretaria de Saúde da Prefeitura de Rondonópolis alertou para que a população não relaxe nas medidas de segurança recomendadas pelos especialistas para coibir a proliferação do vírus. Isto é, evitem aglomerações e façam o uso constante de máscara e a higienização das mãos, com sabão ou álcool em gel. 

A rede pública de saúde da cidade é referência para atendimento de pacientes de 18 municípios da região sudeste de Mato Grosso. Atualmente, Rondonópolis dispõe de 60 leitos de UTI na rede pública para atendimento exclusivo de Covid-19, sendo 10 no Hospital Municipal Retaguarda dr. Antônio Muniz, 20 na Santa Casa de Rondonópolis (SCR), 30 no Hospital Regional de Rondonópolis (HRR). O município conta ainda com mais 10 leitos intermediários de UTI (semi-intensiva) no hospital de retaguarda para o atendimento da população rondonopolitana.

Dos leitos de UTI Covid-19 disponíveis, o Boletim de domingo da Vigilância Epidemiológica de Rondonópolis mostra que havia apenas duas vagas, sendo uma no Hospital Municipal de Retaguarda dr. Antônio Muniz e outra no HRR. O índice de ocupação da Santa Casa chegava a 115%. Por sua vez, o Hospital da Unimed, que é privado, informou um índice de ocupação de 800%.

A pressão no sistema de saúde, boa parte causado pelo relaxamento nas medidas de isolamento e nos protocolos de segurança recomendados por especialistas para conter a proliferação do vírus, não afeta apenas as pessoas contaminadas pelo coronavívus, mas também os profissionais de saúde que têm de lidar com o desgaste da sobrecarga de trabalho. 

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