Rondonópolis: Mortes por covid-19 voltam a assustar

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Os números locais da pandemia que estavam em queda desde setembro voltaram a chamar a atenção neste mês de dezembro. O quadro chamou mais a atenção nesta última semana com muitas mortes de pessoas conhecidas em Rondonópolis.

Baseado nos Boletins Epidemiológicos do Município, a média semanal de mortes por covid-19 na cidade aumentou mais de 50% nas últimas três semanas (27/11 a 18/12) em relação às outras três semanas anteriores (6/11 a 26/11). A média semanal de mortes saltou de 7 para 10,6 na cidade nesse período.

Nesta sexta-feira, por exemplo, a professora Ana Maria Senna, de 68 anos, que era hipertensa, foi mais uma vítima fatal do novo coronavírus na cidade. Ela estava internada desde o dia 26 de novembro no Hospital Unimed de Rondonópolis, sendo que foi entubada desde o dia 28 de novembro.

Ana Maria estava desde 1964 em Rondonópolis, lecionou por 25 anos na Escola Adolfo de Moraes e ultimamente estava aposentada. Ela deixou três filhos, sendo irmã de Anapuru e do Gutemberg, da antiga Rádio Clube. Seu corpo foi sepultado na manhã deste sábado (19) no Cemitério de Vila Aurora.

O aumento da média de novos casos da doença também voltou a chamar a atenção na cidade. Nas últimas três semanas (27/11 a 18/12), a média semanal de novos casos de infecção foi de 610,6, enquanto que nas outras três semanas anteriores (6/11 a 26/11) foi de 461 casos.

Da mesma forma, a doença voltou a contagiar muitas pessoas conhecidas na cidade nas últimas semanas. O microeemprendedor e administrador Pedro Augusto Araújo tem testemunhado de perto a agressividade dessa doença. Inicialmente, ele pegou covid-19, mas não precisou se internar. Agora sua esposa Joseanne Araújo e a sua cunhada Soyanni Almeida estão internadas devido a covid-19 em estado grave na UTI da Santa Casa.

Conforme Pedro Augusto, a cunhada dele entrou neste sábado no 11º dia na UTI e a sua esposa no 8º, sendo ambas entubadas.

“É triste. Minha sogra fez aniversário dia 11 de dezembro. E ela só tem essas duas meninas. É muito triste, mas eu acredito nos médicos da Santa Casa e temos fé”, externou para a reportagem, alertando que a doença é muito traiçoeira, tendo um comportamento diferente em cada pessoa.

“As pessoas não podem brincar com a doença”, alerta.

fonte;atribunamt

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