QUATRO ANOS DEPOIS|: Ex-policial é condenado a 25 anos de prisão por morte de diretora da Sanear, em Rondonópolis
DA REDAÇÃO:LEIAMT
O ex-policial militar do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) Edvan de Souza Santos, de 46 anos, foi condenado a 25 anos e seis meses de prisão por matar Terezinha Silva de Souza, diretora do Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis (Sanear), em janeiro de 2021. Ele ainda foi condenado a 7 meses de prisão pelo crime de lesão corporal.
A decisão foi proferida em sessão do Tribunal do Júri, conduzido pelo juiz da 1ª Vara Criminal de Rondonópolis, Leonardo de Araújo Costa Tumiati, realizado nessa quarta-feira (19).
Terezinha foi assassinada com sete tiros de arma de fogo na manhã do dia 15 de janeiro de 2021, dentro do carro da Sanear em que seguia para o trabalho. Ela estava sentada no banco passageiro.
O carro estava sendo perseguido por dois criminosos em uma motocicleta vermelha. Eles usavam jaquetas e capacetes escuros. Quando Terezinha e seu motorista pararam em um semáforo da rua Major Otávio Pitaluga, no centro de Rondonópolis, os sujeitos se aproximaram e efetuaram os disparos que atingiram principalmente a cabeça da vítima.
O motorista foi atingido de raspão.
A diretora da Sanear chegou a ser socorrida e levada à Santa Casa de Misericórdia de Rondonópolis, mas não resistiu aos ferimentos.
Cerca de 20 dias após o homicídio, a motocicleta usada pelos criminosos foi encontrada e, a partir dessa pista, Edvan foi encontrado em Pontes e Lacerda. Em janeiro de 2022, ele foi preso durante a Operação Letífiro, deflagrada pela Polícia Civil.
Segundo as investigações, era o ex-policial quem conduzia a moto usada para praticar o homicídio.
Ainda segundo a polícia, ele responde a outros cinco crimes de homicídio cometidos no município entre os anos de 2019 e 2021, além de responder pelos crimes de tortura e triplo roubo majorado.
O criminoso está preso desde 2022 na Cadeia Pública de Chapada dos Guimarães.
Outras duas pessoas são apontadas como responsáveis pela morte de Terezinha, mas ainda não há informações sobre quem é o mandante do crime.
A motivação também segue desconhecida.
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