Produtor rural Gilberto Cattani deve assumir vaga de Fávero na ALMT
DA REDAÇÃO:LEIAMT
Com a morte do deputado estadual Silvio Fávero (PSL) neste sábado (13), devido à uma infecção generalizada, o 1º suplente Gilberto Moacir Cattani (PSL) deve ocupar a cadeira do parlamentar na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Na eleição de 2018, Cattani foi eleito à suplência pelo PSL e conquistou 11.629 votos (0,77% dos votos válidos).
Apesar de ser um político de direita e seguidor do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido), Cattani é um defensor da reforma agrária, assentado no Pontal do Marape, em Nova Mutum (a 239km de Cuiabá). Em janeiro de 2020, ele publicou o livro “A socialização da reforma agrária e a distribuição da miséria”.
Além da eleição em 2018, Cattani também disputou a eleição suplementar ao Senado em 2020, na 1ª suplência do candidato e empresário Reinaldo Morais (PSC). O produtor rural disputou o pleito pelo PRTB, mas em fevereiro deste ano retornou ao PSL. A chapa dos candidatos conquistou o penúltimo lugar, com 36.545 votos (2,70% dos votos válidos). Na época, os candidatos conquistaram o apoio do vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB).
O produtor rural foi protagonista de uma polêmica com a candidata ao Senado Coronel Fernanda (Patriota), ao chamá-la de comunista e “Peppa pantaneira”. O caso chegou à Justiça, quando a policial pediu a cassação da chapa de Reinaldo devido às ofensas feitas por Cattani.
Na época, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) determinou que o então candidato à 1ª suplência apagasse os vídeos com conteúdo ofensivo.
Na disputa, Cattani declarou R$ 1 milhão em bens, entre 33 cabeças de gado leiteiro de R$ 60 mil reais, um sítio localizado em Nova Mutum no valor de R$ 900 mil e um veículo avaliado em R$ 60 mil.
fonte;hnt
