|POSTOS SÃO ALVOS|: PF deflagra nova fase de operação contra tráfico e lavagem de dinheiro
DA REDAÇÃO:LEIAMT
Polícia Federal deflagrou na manhã desta quinta-feira (22) a segunda fase da Operação Jumbo, que tem como objetivo combater crimes de tráfico de drogas e lavagem de dinheiro praticado por uma facção criminosa em Mato Grosso. Ao todo, 32 mandados estão sendo cumpridos. O dinheiro do crime era aplicado em postos de combustíveis, mineradora e transportadora.
Um dos principais líderes do esquema, é o empresário Tiago Gomes de Souza, conhecido como ‘Baleia’, dono do posto Jumbo, localizado na rodovia Palmiro Paes de Barros e de outro posto na Miguel Sutil. Ele foi preso na primeira fase da operação.
De acordo com as informações apuradas, são 23 mandados de busca e apreensão e 9 de prisão preventiva expedidos pela 7º Vara Criminal. Os presos já começaram a chegar na sede da PF em Cuiabá. Quatro postos de combustíveis são alvos da ação, um deles é Alecrim, localizado no bairro Jardim Costa Verde em Várzea Grande.
Além das prisões e das apreensões, foi determinado ainda o sequestro de diversos bens nas cidades de Cuiabá-MT, Várzea Grande-MT, Cáceres-MT, Alta Floresta-MT, Mirassol D`Oeste-MT, Pontes e Lacerda/MT, Palmeira D`Oeste/SP, Boa Vista/RR e Mucajaí/RR.
Investigação
Segundo a PF, a nova fase tem como base a análise dos celulares dos investigados presos na primeira fase da operação. Um deles é o líder da organização criminosa. Sabe-se que a quadrilha movimento cerca de R$ 350 milhões em 4 anos.
Os investigados podem responder pelos crimes de lavagem de capitais (art. 1º, caput, da Lei nº 9.613/98) e organização criminosa (art. 2º, caput, da Lei nº 12.850/13), cujas penas somadas podem ultrapassar 18 anos de prisão.
Na primeira fase, a investigação ganhou corpo após o Grupo Especial de Fronteira e a Inteligência da Polícia Militar interceptar dois carregamentos de cocaína. A droga apreendida totalizou 210 kg.
Foi descoberto estão que a quadrilha comprava a droga em Porto Esperidião, guardava em Mirassol D’Oeste e depois fazia a distribuição por Cuiabá. Eles movimentaram R$ 350 milhões em 4 anos.
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