|Parlamento Estadual|: Clima esquenta entre Elizeu e Dilmar durante bate-boca no corredor da ALMT

DA REDAÇÃO:LEIAMT

O clima esquentou entre os deputados Dilmar Dal Bosco (UB) e Elizeu Nascimento (PL) nos corredores da Assembleia Legislativa, na manhã desta quarta-feira (23). O motivo da discussão foi o fato de o líder do governo ter retirado de pauta o projeto que trata do programa de repovoamento de peixes na barragem da usina de Manso. A proposta estava com pedido de urgência e já havia sido aprovada em primeira votação, com parecer favorável da Comissão de Meio Ambiente da Casa. 

De autoria do deputado Elizeu, a matéria propõe inclusive sanções administrativa à empresa de Furnas, responsável pela administração da usina em Mato Grosso. O parlamentar liberal alega que empresários ligados à empresa estariam buscando apoio dos deputados para retirar a suspensão imposta que impediria a companhia de atuar no estado. 

Já Dilmar, que acabou sendo encurralado no corredor da ALMT por lideranças do movimento pró-Manso e por Elizeu, alegou que apenas pediu vista do projeto para entender melhor o que está sendo proposto. Questionado sobre a proposição de um substitutivo, que em tese acabaria por beneficiar Furnas, o líder do governo negou e disse que não irá votar um projeto que não conhece. 

A temática também causou confusão, uma vez que já tramita na casa uma proposta de autoria do deputado Allan Kardec (PDT) que prevê o repovoamento dos rios, mas Elizeu fez questão de reforçar nada tem a ver com a questão de Manso. 

O que ocorre é que há uma alta população de piranha no Manso e os animais estariam promovendo ataques às pessoas justamente por falta de peixe no lago, uma vez, que Furnas não teria cumprido com a obrigação de soltar peixes como forma de compensação pelos impactos causados pela barragem. 

Elizeu alegou ainda que é uma questão de segurança para a população da região devido aos ataques. O projeto de lei prevê o repovoamento com espécies nobres de peixes nativos da bacia hidrográfica, tais como: dourado, pintado, cachara, piraputanga, pacu, jaú, jurupensém, curimbatá e outros. A distribuição dos peixes deverá ocorrer de igual proporção de todas as espécies pertencentes à bacia, priorizando as espécies mais comercializáveis.

A proposta prevê ainda que caberá a Furnas realizar o peixamento e/ou repovoamento do Lago do Manso, anualmente, apresentando plano de ação e relatórios junto aos órgãos fiscalizadores municipal e estadual (SEMA). Em caso de descumprimento das determinações expressas nesta lei, será aplicada multa diária de R$ 10 mil, mais correção monetária de 12% (doze por cento) ao ano à Furnas.

fonte;leiagora

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