|Palanque Aberto|: Mauro rebate críticas de Fagundes: “o palanque é meu, ninguém pode dizer o que devo fazer”

DA REDAÇÃO:LEIAMT

O governador Mauro Mendes (União) avalia que a proposta de ter o palanque aberto para o Senado Federal é “bastante razoável” e defendeu a ideia que, segundo ele, foi proposta por diferentes líderes que compõem sua base como forma de acomodar as possíveis candidaturas de partidos que fazem parte do arco de aliança.

No entanto, o projeto não agradou alguns postulantes ao cargo, em especial o senador Wellington Fagundes (PL), que almeja disputar a reeleição com apoio de Mauro. O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), que também participou da reunião em que a ideia foi debatida, disse que Fagundes ficou “só vermelho, não falou nada”. No entanto, o senador fez críticas à proposta durante entrevistas à imprensa na terça-feira.

Diante das críticas, Mauro comentou que o palanque é seu e que a proposta não é nenhuma invenção na política brasileira, tratando-se apenas de buscar o melhor cenário, caso seja candidato à reeleição.

“Primeiro, o palanque é meu. Ninguém pode dizer a mim, como eu não posso dizer a ninguém, o que deve fazer. Essa foi uma proposta trazida a mim, não foi uma proposta que eu fiz, mas é uma proposta que parece bastante razoável. Isso não é nenhuma invenção. Várias lideranças, o próprio Jayme [Campos, senador] já falou isso na imprensa, o Bezerra [Carlos, presidente do MDB] já falou isso, o Max [Russi, presidente do PSB] falou sobre isso. Internamente, dentro do União Brasil, vários já falaram sobre isso”, disse Mauro, durante entrevista à imprensa na terça-feira, 12 de julho.

“Isso já faz parte da tradição política brasileira, de você ter palanques abertos. Agora, todo mundo quer pra si o melhor cenário e é justo, então, que eu também queira pra mim o melhor cenário”, destacou.

A base aliada a Mauro viveu um ‘inchaço’ de candidaturas ao Senado. Além de Wellington, devem disputar o cargo a médica Natasha Slhessarenko (PSB) e o deputado federal Neri Geller (PP). Este último, porém, já se distanciou da base e tenta construir o projeto com partidos de esquerda, que fazem oposição ao governador.

“Ter palanque aberto não significa que eu não tenha um lado. Todos são meus aliados. O PSB é meu aliado, o PP é meu aliado, o Wellington tem se comportado nos últimos anos também como aliado. Então, é uma posição ter o palanque aberto”, comentou.

fonte:estadãomt

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