|NA MIRA DO STF|: Polícia Civil entrega a Moraes relatório com lista de apoiadores e organizadores de atos em MT
DA REDAÇÃO:LEIAMT
Um relatório técnico elaborado pela Diretoria de Inteligência da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso identificou alguns possíveis organizadores ou financiadores de atos antidemocráticos no interior do estado.
Além disso, a equipe verificou a identificação dos proprietários de caminhões e veículos que participaram de bloqueios das estradas e de manifestações que começaram no último dia 30 de outubro com o resultado do segundo turno das eleições, que apontou a vitória de Lula (PT) à presidência.
O trabalho foi realizado atendendo a uma determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, que solicitou informações sobre a identificação dos veículos que participaram dos atos e também os dados relacionados aos organizadores ou financiadores desses protestos.
No entanto, no documento elaborado pela Diretoria de Inteligência, destaca o prazo para coleta de informações, de 48 horas, o que dificultou recolher de forma mais ampla os dados.
Por isso, destacou que as informações contidas no documento “não devem ser interpretadas de forma absoluta, evitando-se, assim, análises de cunho definitivo”.
O relatório, de acesso restrito, lista os veículos que participaram das manifestações em diversas cidades do estado. Somente em Cuiabá foram listados 54 caminhões, em Sinop foram sete, Nova Mutum 22 e três em Guarantã do Norte.
A Diretoria destaca que chamou a atenção dos analistas a presença de alguns caminhões pertencentes à mesma pessoa física ou jurídica em idêntico local de protesto.
Já em relação sobre possíveis lideranças, organizadores ou financiadores dos bloqueios e manifestações, a equipe identificou apenas quadros no interior. Veja a lista completa no final da matéria
Em Confresa, seis empresas ou pessoas que apoiaram ou foram idealizadores dos movimentos. Em Guarantã do Norte foram 25; Sinop, três; Alta Floresta, três; Nova Mutum, um; Pontes e Lacerda, cinco; Cáceres, dois; Barra do Garças, um; e Juína um.
Em alguns municípios foram identificados apenas o CNPJ dos possíveis financiadores dos atos.
estadãomt.