MT: Suspeitas de encomendarem morte de sargento dizem que foram vítimas de armação

DA REDAÇÃO:LEIAMT

A técnica de enfermagem Tatiane Borralho de Oliveira Silva, 33 anos, e a mãe, Ana Lopes Borralho, negaram durante depoimento que encomendaram a morte do sargento da Polícia Militar Noel Marques da Silva, 52 anos. Na oitiva realizada na noite de quarta-feira (14), as suspeitas disseram que são inocentes e que foram vítimas de uma “armação” da família do militar.

Tatiane e Ana foram presas temporariamente na tarde de quarta-feira (14) por policiais da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Após as prisões, ambas foram encaminhadas à sede da DHPP e prestaram depoimento ao delegado titular da unidade policial, Fausto Freitas da Silva, e para o delegado Olimpio da Cunha Fernandes.

Mulheres negam ligação com suspeito

No dia 21 de junho, Cleyton Cosme de Figueiredo Almeida foi preso pela DHPP suspeito de ter executado Noel. Após a prisão, o homem disse em depoimento que foi procurado por Tatiane para que matasse o militar, que era ex-marido da técnica de enfermagem.

No entanto, Tatiane, assim como a sua mãe, informou aos delegados que não conhece Clayton é que as acusações contra ela não passam de “calúnias”.

Suspeitas são levadas à Polinter

Mesmo negando as acusações, Tatiane e a mãe foram levadas à sede da Polinter na noite de quarta-feira (14). As investigadas pernoitaram na unidade policial e serão submetidas à audiência de custódia nesta quinta-feira (15).

Ambas deverão ser apresentadas ao juiz plantonista que decidirá se concede liberdade provisória ou se mantém as prisões temporária.

Caso o magistrado decida pela manutenção da medida restritiva, Tatiane e Ana deverão ser levadas ao presídio feminino Ana Maria do Couto May, anexo à Penitenciária Central do Estado (PCE), no bairro Pascoal Ramos, para ficarem à disposição de Justiça.

Incentivo da mãe

Ana Lopes Borralho, mãe de Tatiane, foi presa, segundo a Polícia Civil, por ter incentivado a filha a mandar matar o sargento. A idosa, por sua vez, foi presa em sua residência, localizada em uma região de Chácara, na Guia, em Cuiabá.

O crime

O policial militar Noel foi morto com tiros na cabeça próximo ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) do bairro Colorado na Capital em agosto de 2020. Ele estava em frente à casa onde morava quando teria sido abordado por dois homens armados que efetuaram vários tiros na direção dele.

fonte;reportermt

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