Morre aos 91 anos o coronel Adib Massad, lenda da segurança nas fronteiras de MS

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Faleceu no início da noite desta quarta-feira (03), aos 91 anos, o coronel Adib Massad, uma das lendas da segurança pública de Mato Grosso do Sul. Ele estava internado no Hospital da Unimed, em Campo Grande, com a saúde bastante debilitada. Detalhes sobre as causas da morte ainda não foram revelados pela família.

No entanto, mais cedo a filha dele, Kátia Massad, havia compartilhado uma mensagem falando sobre o estado grave do pai. “Conversei com a médica e ela afirmou que os últimos antibióticos estão sendo dados para o papai. São antibióticos fortes, ele está muito debilitado. Por causa dessa fragilidade física, o rim não vai suportar. Ela falou que o quadro clínico dele não é bom e o que eles podem fazer agora é só diminuir o sofrimento do papai”, disse a filha na ocasião.

Adib esteve à frente do GOF (Grupo de Operações de Fronteira) na cidade de Dourados, onde ganhou reconhecimento profissional. Ele integrou os quadros da Polícia Militar de Mato Grosso desde 1953 e ficou conhecido pela atuação na faixa de fronteira durante o final de 1980 até a primeira metade da década. Com alta popularidade, em 1996 Adib entrou para a política e foi o vereador mais votado de Dourados.

A trajetória de Adib Massad virou livro. Na obra Coronel Adib: A História, o escritor Guimarães Rocha trouxe fatos inusitados sobre o perfil do policial, que é considerado por ele, um paladino da justiça, uma  ” lenda viva da Segurança Pública em Mato Grosso do Sul”.

“A polícia tem várias maneiras agir. Nunca determinei que os policiais matassem alguém, mas apenas que cada um deles soubesse se defender. Não teve um caso sequer da minha época em que houve eliminação de elementos inocentes. Tudo sempre teve justificava e por isso nunca me preocupei. Jamais vou passar a mão na cabeça de bandido”, disse Adib em entrevista ao Jornal O Progresso em abril de 2014.

O eterno coronel teve passagem por Rondonópolis, onde fez história e quando os criminosos ouviam o seu nome “arrepiavam”, pois naquela época o famoso cassetete funcionava pra valer.

fonte;mídiamax

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