Médico alerta os pais para o aumento de casos de câncer entre crianças

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Febre, tosse, palidez e dores no corpo.

Estes são sintomas recorrentes em crianças e facilmente associados a doenças comuns ou pequenos quadros infecciosos.

No entanto, é preciso ficar em alerta. Caso eles perdurem, podem estar associados ao câncer infantil.

A doença é considerada rara e tem prevalência de 3% entre todos os carcinomas no país.

Ainda assim, conforme explicou o médico oncologista pediátrico Afonso Pereira Leite Neto, da Oncolog, o câncer infantil cresce a cada ano.

A maior preocupação é a tendência a se alastrar com mais facilidade, se comparado aos casos em adultos.

O câncer mais comum nas crianças é a leucemia, que chega aos 60%. Seguido pelos linfomas e pelos tumores no sistema nervoso central.

Estes tumores estão mais relacionados ao desenvolvimento embrionário e não têm características hereditárias.

Má formação genética durante a gestação é o principal fator que ocasiona os carcinomas entre pessoas de zero a 18 anos.

Apesar de a cura levar em conta o tipo do tumor, sua localização, extensão e a idade, a chance de cura é de até 70%.

Crianças tendem a responder melhor ao tratamento, feito com quimioterapia, radioterapia e cirurgias.

Ainda assim, em alguns casos, radioterapia e cirurgias não são recomendadas pelo risco de afetar o desenvolvimento e ocasionar sequelas irreversíveis.

“O diagnóstico precoce é muito importante. No geral a gente tem maior incidência da doença abaixo dos 10 anos. Importante mesmo é se conscientizar da importância das consultas de rotina. A criança também precisa ser acompanhada”, finalizou o médico.

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