MARCOU GERAÇÕES|: 24 anos sem o Maestro Marinho Franco

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Hoje marca o vigésimo quarto aniversário da morte de uma das figuras mais proeminentes da cultura local, o Maestro Marinho Franco. Falecido a na capital do estado há exatos 24 anos, Marinho deixou um legado indelével não apenas na música, mas também nas diversas esferas da vida comunitária.

Conhecido carinhosamente como Maestro Marinho, ele é considerado ícone cultural de Rondonópolis. O Maestro Marinho encontrou em Rondonópolis muito mais do que uma simples parada em suas excursões artísticas. O encanto pela cidade o levou a estabelecer raízes profundas, abandonando uma promissora carreira no Rio de Janeiro, então epicentro cultural do Brasil, para passar a viver na cidade desde 1951, dois anos antes da emancipação do município.

O maestro foi o cérebro por trás da lendária banda “Marinho e seus Beat Boys”, uma instituição musical que continua a vibrar até os dias de hoje, sob a direção de seus próprios filhos.

A lendária Banda Marinho e Seus Beat Boys

 Esta banda, que se tornou um ícone musical local, foi recentemente declarada Patrimônio Cultural Imaterial da cidade, um testemunho tangível do impacto duradouro de Marinho na cena artística de Rondonópolis.

Marinho na década de 80 ao lado do seu filho mais velho e também músico Crisóstomo Franco

Porém, Marinho Franco não se limitou apenas à música. Sua vida multifacetada o levou a desbravar diversos campos profissionais, desde o garimpo até a corretagem de imóveis. No entanto, foi na música que ele encontrou sua verdadeira paixão, iniciando sua jornada aos 14 anos na Phylarmônica Lyra Popular de Lençóis.

Além de deixar uma marca indelével na cena musical, Marinho foi um pai dedicado e um membro ativo da comunidade, casando-se com Izabel Vicente Silva e criando uma grande família. Seus sete filhos seguiram seus passos musicais, mantendo vivo o legado de seu pai.

Aeroporto de Rondonópolis leva o nome do Mestro Marinho

As homenagens prestadas a Marinho Franco são numerosas e significativas. Desde diplomas de cidadania até medalhas de reconhecimento, sua contribuição para a cultura e a música de Mato Grosso nunca foi esquecida. Após sua morte, o governo estadual o homenageou nomeando o Aeroporto de Rondonópolis em sua honra, além de outras distinções que perpetuam sua memória na cidade e no estado.

Seu legado perdura não apenas nas melodias que ele criou, mas nas vidas que ele tocou e nas comunidades que ele enriqueceu.

primeirahora.

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