Justiça Eleitoral impede posse de eleitos e dois vereadores em MT viram prefeitos “tampão”

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Nos municípios mato-grossenses de Torixoréu e Acorizal, os presidentes das respectivas Câmaras Municipais assumiram provisoriamente o cargo de prefeito.

Em Torixoréu, Inês Coelho, do DEM, foi eleita, mas teve o registro de candidatura negado pela Justiça Eleitoral, que entendeu se tratar de um terceiro mandato consecutivo.

Inês é esposa do ex-prefeito Odoni Mesquita, que esteve à frente do município entre 2013 e 2016. Ela foi eleita em 2016 e buscava a reeleição.

Contudo, a Constituição Federal proíbe a continuidade por mais de dois mandatos de um mesmo grupo familiar no poder.

Já o segundo colocado na disputa trata-se de Lincoln Saggin, do PL, que também teve o registro impugnado pela Justiça Eleitoral.

Ele está com os direitos políticos suspensos devido a uma condenação por atos de improbidade administrativa. 

Inês Coelho ainda pode recorrer ao STF, Supremo Tribunal Federal, em busca da suspensão das decisões anteriores.

Mas, por enquanto, o presidente da Câmara, vereador Thiago Timo, do PSB, de 27 anos, deve ficar no cargo de prefeito até que seja realizada nova eleição.

No caso de Acorizal, o prefeito eleito Meraldo Sá, do PSD, foi enquadrado pelo TRE, Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso na Lei da Ficha Limpa, por causa de uma condenação por improbidade administrativa.

A defesa dele ainda questiona a decisão, sob argumento de que o político já teria cumprido o prazo de inelegibilidade imposto na condenação em ação civil pública.

Até que Meraldo reverta, a cidade será administrada pelo vereador Benacil Lemes, o Benna Lemes, do DEM, de 47 anos, foi empossado como prefeito depois de ter sido eleito presidente da Câmara de Acorizal. 

fonte;sápicua

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