Fiscalização: Procon inicia verificação de preços com segmento de açougues de Rondonópolis
DA REDAÇÃO:LEIAMT
A unidade da Coordenadoria de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Rondonópolis divulgou nesta segunda-feira (10) o primeiro resultado da pesquisa de verificação de preços que está sendo realizada no comércio da cidade. A análise começa pelo segmento de açougue que apresentou diferenças significativas entre cortes e tipos de carnes que fazem a diferença no final da compra do consumidor.
O item com maior variação é o frango inteiro que chega a ser cobrado R$ 28,90 por quilo, enquanto que no estabelecimento com menor valor encontrado o mesmo peso da carne de frango custa R$ 6,70, uma variação de 325,6%. O quilo da linguiça mista é o segundo item com maior diferença de preço, chegando a 180,1% entre os locais pesquisados.
Os preços, coletados entre os dias 28 de abril e 7 de maio, mostram que o quilo da picanha, uma das peças mais apreciadas nos churrascos, teve diferença de 135,1%, sendo o mais barato R$ 48,9 e o mais caro R$ 115. Este foi o corte com preço mais alto encontrado pela pesquisa. O quilo do acém, costela dianteira e da costela mindinha, R$ 19,98, é o item mais barato.
Dentre as carnes de frango, a peça mais em conta para o consumidor é a coxa e a sobrecoxa de frango vendida a R$ 6,39 em um supermercado da cidade. As linguiças, tanto as de frango, bovinas e mistas, também são opções com preço mais baixo para entrar no mesa do rondonopolitano.
O objetivo da pesquisa é deixar o consumidor informado sobre as diferenças dos preços que estão sendo praticados na cidade e também acompanhar as tabelas dos estabelecimentos e com isso verificar se existe uma elevação abusiva dos preços, mesmo considerando o período da pandemia.
O setor de fiscalização do Procon de Rondonópolis realizou a pesquisa com 11 açougues do município, sendo alguns desses localizados dentro de supermercados. Entraram na lista da avaliação 23 tipos de corte das carnes bovina e de frango e também as linguiças.
Novos segmentos
A cada semana o Procon deve soltar uma nova tabela com referencial de preços ao consumidor. Estão sendo avaliados ainda os segmentos de supermercados, farmácias, materiais de construção e postos de combustíveis. Esses estabelecimentos foram escolhidos por serem os campeões de reclamação em relação a preço altos cobrados na cidade.