|Eleições 2022|: Esquerda aguarda pesquisa e pode apostar em terceira via em Mato Grosso

DA REDAÇÃO:LEIAMT

O Comitê pró-Lula em Mato Grosso, constituído por PT, PC do B e PV, aguarda o resultado de uma pesquisa interna para balizar os planos de ou lançar candidatura ao governo do Estado de dentro do próprio grupo, ou apoiar um candidato de fora, mas que aceite levantar a bandeira do presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A aferição deve ser concluída entre esta segunda-feira (28) e terça-feira (29).

O 1º caminho

A primeira possibilidade é a eventual candidatura dos prefeitos Emanuel Pinheiro (MDB), de Cuiabá, ou Zé do Pátio (PSB), de Rondonópolis, consolidando uma “terceira via”. Terceira porque o grupo acredita que um outro candidato, seja de uma corrente bolsonarista ou do grupo do agronegócio ainda será lançado. 

Dessa forma, contabilizando que Emanuel ou Zé, no mínimo, reprisariam os 35% de votos de Fernando Haddad (PT) na eleição de 2018, e imaginando que um candidato bolsonarista ou do agronegócio reuniria no mínimo 15%, estaria garantido, pelo menos, um inédito segundo turno em Mato Grosso.

O emedebista, após 15 de férias fazendo reuniões políticas na Capital e no interior do estado, diz estar cada vez mais empolgado com a possibilidade. Emanuel tem reunião agendada para esta segunda com o comitê pró-Lula em Mato Grosso para discutir a situação, mas ainda não disse que cumpriria a principal exigência do grupo: dar palanque exclusivo ao presidenciável do PT.

Já Zé do Pátio foi o primeiro a se colocar à disposição de uma candidatura ao governo do Estado para oferecer palanque exclusivo para Lula. Porém, ele reluta em deixar a prefeitura de Rondonópolis, segundo informações de bastidores, devido a um afastamento com seu vice-prefeito Aylon Arruda (PSD).

O 2º Caminho

Outra possibilidade seria o grupo Pró-Lula apoiar desde o início uma eventual candidatura do grupo do agronegócio, que atualmente trabalha pela candidatura do deputado federal Neri Geller (PP) ao Senado e vê a relação com o governador Mauro Mendes (União) abalada após uma aproximação do chefe do Executivo estadual com o pré-candidato à reeleição Wellington Fagundes (PL).

O nome desse grupo seria o do senador Carlos Fávaro (PSD). Apesar de o parlamentar afirmar publicamente que não tem interesse em ser candidato ao governo neste momento, seu nome ganha força nos bastidores. Além disso, informações de bastidores dão conta de que o senador Jayme Campos (União), afastado de Mendes, também estaria o incentivando a liderar um projeto de oposição.

Essa possibilidade teria a vantagem de um arco de alianças amplo já no 1º turno em prol de Luiz Inácio Lula da Silva. No entanto, conta com o empecilho de Fávaro ter principal base eleitoral no interior do Estado, onde a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PL) supera a de Lula. Dessa forma, o senador do PSD teria problemas em empunhar com exclusividade a bandeira do presidenciável do PT.

fonte;leiagora

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