Deputado quer criação da Semana Estadual da Conscientização sobre a Esquizofrenia
DA REDAÇÃO:LEIAMT
O deputado estadual Thiago Silva (MDB) apresentou na Assembleia Legislativa o projeto de lei 120/2022 que cria a Semana Estadual da Conscientização sobre a Esquizofrenia em Mato Grosso.
De acordo com o projeto, a data a ser lembrada é a semana do dia 24 de maio de cada ano. A esquizofrenia é um dos principais transtornos mentais e acomete 1% da população em idade jovem, entre os 15 e os 35 anos de idade.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), é a terceira causa de perda da qualidade de vida entre os 15 e 44 anos, considerando se todas as doenças e apesar do impacto social, a esquizofrenia ainda é uma doença pouco conhecida pela sociedade, sempre cercada de muitos tabus e preconceitos.
Thiago Silva comenta sobre o que motivou a apresentar o projeto de lei. “O objetivo desse projeto é chamar a atenção para a esquizofrenia, uma doença cercada de tabus e preconceito, que afeta até 1% da população brasileira e envolve toda a família, que necessita de informação e apoio para lidar da melhor maneira possível com a doença. Desde cedo convivo de perto com a esquizofrenia em minha família e sei da importância na prática da divulgação de informações que ajudem a família e o paciente”, disse o deputado Thiago Silva.
A esquizofrenia caracteriza-se por uma grave desestruturação psíquica, em que a pessoa perde a capacidade de integrar suas emoções e sentimentos com seus pensamentos, podendo apresentar crenças irreais (delírios), percepções falsas do ambiente (alucinações) e comportamentos que revelam a perda do juízo crítico. A doença produz também dificuldades sociais, como as relacionadas ao trabalho e relacionamento, com a interrupção das atividades produtivas da pessoa.
O tratamento envolve medicamentos, psicoterapia, terapias ocupacionais e conscientização da família, que absorve a maior parte das tensões geradas pela doença. A esquizofrenia não tem cura, mas com o tratamento adequado a pessoa pode se recuperar e voltar a viver uma vida normal. O deputado afirma que com a aprovação da lei, a sociedade poderá ter mais informações sobre a esquizofrenia e prestar o devido atendimento às famílias e aos pacientes que carecem de apoio e entendimento das pessoas próximas