|DELEGADA-GERAL DA POLÍCIA CIVIL|: Crimes cibernéticos será um dos focos da nova gestão, diz Daniela Maidel
DA REDAÇÃO:LEIAMT
A Polícia Civil de Mato Grosso terá, pela primeira vez em 181 anos de história, uma mulher no comando da instituição. Trata-se de Daniela Maidel, primeira delegada-geral do órgão. Após sua posse, na última quinta-feira (12), Maidel conversou com a imprensa e disse que, nesse primeiro momento, um dos focos da sua gestão no comanda da Polícia Civil será o combate aos crimes cibernéticos e o fortalecimento de investigações “como um todo”.
Ela classificou como um dos desafios da corporação acompanhar as novas modalidades, táticas e técnicas que essa modalidade de crime vem sendo praticada. “Iniciaremos, agora, a trabalhar com crimes cibernéticos, é uma área que exige muita técnica”.
“É um mal que a nossa sociedade vem sofrendo. Nós temos que atender a sociedade. Ela [área de crimes cibernéticos] exige uma preparação, uma capacitação diferente”, disse. “Esse ano nós focaremos no fortalecimento da investigação tem expectativa de aumento”.
Em Mato Grosso, por exemplo, há somente uma delegacia especializada em crimes cibernéticos e mais uma exclusiva para crimes de estelionato, informou a delegada, que prometeu aprimorar essas áreas.
Outros temas abordados pela delegada-geral foram o crescimento de facções criminosas no Estado e também casos de violência doméstica.
Na ocasião, ela informou que tinha marcado uma reunião para esta sexta-feira (12) com a presença de todos os delegados regionais para traçar planejamentos. Uma das pautas era alinhar “o enfrentamento do crime organizado e das facções”. A assessoria confirmou o encontro.
Sobre os casos de violência doméstica, Maidel explicou que tem como ideia criar uma coordenadoria com o objetivo de funcionar como um ponto central de atendimento a essas pessoas. “Nossa ideia é alinhar o atendimento à vítima de violência doméstica, nós temos várias unidades no estado e a ideia é criar uma Coordenadoria”.
“Essa é a ideia, essa razão da criação dessa coordenadoria. Eu trabalhei com violência doméstica durante 8 anos, é uma área muito sensível e que eu tenho um carinho especial”, finalizou.
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