|DEBATE NA TV|: Ausente, Wellington Fagundes vira alvo de críticas; candidatos diversificam propostas
DA REDAÇÃO:LEIAMT
O debate com os candidatos ao Senado realizado pela TV Vila Real no final da manhã desta quinta-feira (15) foi marcado pelas fortes críticas à ausência do senador e candidato à reeleição Wellington Fagundes (PL).
Minutos antes de começar o debate, Wellington Fagundes informou que não compareceria em razão de uma diverticulite diagnosticada pelo médico Alencar Farina.
De imediato, o candidato Neri Geller (PP) direcionou uma pergunta a Fagundes questionando contratos que 14 empresas do senador manteriam com a Assembleia Legislativa, o que renderia uma quantia mensal de R$ 800 mil a R$ 1 milhão.
Geller ainda declarou que Fagundes é acusado de receber propina de R$ 1 milhão do ex-governador Silval Barbosa.
“Eele deveria estar aqui para explicar se recebeu ou não propina em caixa de vinho e se 14 empresas recebem até R$ 1 milhão da Assembleia”, declarou.
O candidato à reeleição senador Wellington Fagundes voltou a ser alvo novamente do candidato Antônio Galvan (PTB), classificando o adversário de oportunista por manter laços com mandatários do poder e não ter nenhuma raiz ideológica.
“Quem sempre deu apoio a Bolsonaro fui eu, inclusive participando de protestos em favor do presidente. Nunca fui Lula e também não pedi votos ao Haddad”, disse.
O vereador por Cuiabá que atualmente disputa o Senado, Kássio Nunes Marques (Patriota), também disparou críticas a Wellington Fagundes, classificando-o de “fujão” e “melancia” por manter laços com petistas, declarou que o atual senador não representa o sentimento de renovação manifestado pelo eleitorado. “
O candidato do Novo, economista Feliciano Azuaga, reforçou as críticas a Fagundes. “Tem político que é igual Copa do Mundo e programa da Xuxa. Só aparece de quatro em quatro anos e depois tchau-tchau”.
Candidato pelo PSOL, José Roberto ironizou a ausência de Wellington Fagundes. “São 32 anos de vida pública e querendo mais oito de mandato sem prestar contas e apresentar propostas a população. Lamentável”.
PROPOSTAS
Com relação aos projetos, o candidato Neri Geller defendeu que o governo federal tenha políticas públicas de apoio a agricultura familiar, defendendo ainda que, se eleito for o petista Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, acredita que será retomado investimentos que possam contemplar também grandes produtores.
“O PT regularizou a biotecnologia e ainda autorizou os maiores programas de financiamento destinando R$ 25 bilhões para construção de armazéns e para a chegada da tecnologia nas propriedades”, disse.
O candidato do PSOL, José Roberto, prometeu votar contra a PEC 32, pois considera um retrocesso que ameaça a estabilidade dos servidores públicos e defender direitos trabalhistas.
Nesta linha, questionou o candidato Antônio Galvan. “O senhor defende que trabalhadores trabalhem até 15 horas por dia. O senhor planeta defender a revogação da Lei Auréa?”, questionou, numa referência a lei que aboliu a escravidão no Brasil.
“O que defendo é que o trabalhador possa decidir se trabalhará ou não 15 horas para ganhar mais dinheiro e assim, numa determinada fase da vida, comprar um carro, imóvel e investir em outros projetos da vida”, argumentou Galvan.
O petebista ainda prometeu manter uma linha de trabalho favorável aos projetos do presidente da República Jair Bolsonaro (PL), que disputa à reeleição.
O candidato Feliciano Azuaga prometeu trabalhar pelo fim do fundo eleitoral e também pela aprovação de leis eleitorais mais justas que possam favorecer novatos na política.
O candidato Jorge Yanai (DC) prometeu, se eleito for, defender políticas públicas de incentivo a agricultura familiar e também de investimentos na saúde.
OUTRO LADO
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do senador Wellington informou que enviaria uma nota pública sobre os apontamentos feitos pelo concorrente durante o debate. O espaço segue aberto.
hnt.
Wellington bem assim só aparece pra tirar fotos e nada conclui…na minha opinião acho que já passou da hora neh…a teta secou ele só aparece épocas de política nada mais..