DEBATE LGBTQIA+ NO PARLAMENTO|: Fomento para evento gerou discussões durante sessão em Rondonópolis

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Aprovado, na semana passada, pela Câmara de Vereadores, o termo de fomento para a participação de uma associação a parada LGBTQIA+  na capital do Estado, que será neste fim de semana, demonstrou que há ainda antagonismo de discursos no Poder Legislativo.

A medida, apesar de aprovada, foi marcada por muita polêmica, desde a análise pelas comissões até a votação da proposta em si.

O vereador Subtenente Guinancio (PSDB) , presidente da Comissão de Constituição e Justiça, votou contra a urgência do projeto, mas a favor da medida, quando a mesma tramitou no plenário e nas comissões;

“É importante lembrar que essa casa vem sistematicamente aprovando projetos de subvenções a todo e qualquer projeto. Isso é algo que casa adotou como uma prática, Eu preciso defender a constituição, ou seremos escravos da lei ou escravos do homem; não  serei eu, um constitucionalista por escolha em obstar ao que o constituinte escreveu”, disse

A vereadora Marildes Ferreira também favorável ao projeto, lembrou o que disse Platão , ao defender o voto a favor.”A maior ignorância do homem é com quem ele dorme, a sua própria hipocrisia”.

O presidente da Câmara, Júnior Mendonça, fez questão de votar na proposta, mesmo não sendo obrigado a emitir o seu voto, em razão de comandar a mesa diretora. Ele se declarou a favor a medida e declarou: “Haja vista que é um  projeto que trata de uma pauta da comunidade que tem que ser encarada sem preconceito e sem questões miúdas,respeito todo o tipo de voto, pois isso aqui é o parlamento, todavia eu não poderia ficar inerte e não assumir uma pauta dessa importância “, destaco.

O vereador Jonas Rodrigues, que foi contra a medida, justificou declarando que não concorda com a liberação de recursos públicos para essa ação. “Ele (projeto)  tende a utilizar o recurso público para uma finalidade de um manifesto de pessoas dessa comunidade que farão isso na cidade de Cuiabá, trata-se de um recurso publico, eles podem fazer a manifestação, não tenho dificuldade em ter amigos e pessoas LGBTA+ do ao meu lado, o que eu não concordo é  pegar o recurso público que poderia ser destinado a saúde e educação , veja a UPA como está”, disse.

A vereadora Kalynka Meirelles, também contrária, ao projeto foi para a mesma linha de Jonas, disse descordar pelo uso do recurso para este fim, ela ainda destacou não ter preconceitos.

“Aqui não é um preconceito, não tenho preconceito contra a opção sexual de ninguém , eu respeito, eu sou contra um ser humano agredir , matar  por conta a opção do outro;  mas o que infelizmente o que se vê neste evento são militâncias, o que se vê um ataque contra quem é heterossexual, um atraque a família,  levar recurso público para esse evento não é o que eu defendo, que façam e que tenha toda a liberdade de fazer, com recursos deles próprios”, disse.

O projeto foi aprovado com 12 votos a favor e quatro contrários, votaram contra além de Kalinka e Jonas; Cido Silva e Marisvaldo Gonçalves.

Não estavam presentes no plenário, no momento da votação, os vereadores José Felipe Horta, Paulo Schuh e Investigador Gérson, Roni Magnani e Adonias Fernandes.

fonte:Lucas Perrone.

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