|CRUELDADE EM MT|: Pai é preso por amarrar e queimar criança com colher quente em sessões de tortura
DA REDAÇÃO:LEIAMT
Homem, que não teve a identidade divulgada, e que era investigado por torturar o filho de 7 anos de idade foi preso na nesta quinta-feira (20), em Juína (730 km a noroeste de Cuiabá). Denúncias informavam que a criança sofria maus-tratos por parte dos pais. O menor foi encaminhado para exame de corpo de delito, que confirmou as torturas sofridas, com lesões no punho decorrentes de amarras e sinais de queimadura. Ele também sofria agressões, inclusive na cabeça, com um cabo de vassoura, além de ser queimado com uma colher quente.
A Delegacia de Juína iniciou a investigação após receber uma denúncia do Conselho Tutelar, no final do mês de março deste ano, de que a criança vinha sofrendo maus-tratos por parte dos pais. O menor foi encaminhado para exame de corpo de delito, que confirmou as torturas sofridas, com lesões no punho decorrentes de amarras e sinais de queimadura, algumas antigas e outras recentes.
Em diálogo com uma assistente social, mesmo com temor do pai, a criança relatou o tratamento recebido. Como punição, o garotinho era mantido, amarrado, por horas consecutivas, e sofria agressões, inclusive na cabeça, com um cabo de vassoura, além de ser queimado com uma colher quente, conforme atestou o laudo pericial.
A equipe da escola onde estuda a criança confirmou os relatos do menor e o exame pericial também corroborou o tratamento cruel recebido pela criança por parte dos pais, conforme explicou o delegado Jean Araújo.
“Ficou claro pelo relato do menor e o laudo pericial de que a conduta dos suspeitos não se trata de mero maus-tratos, mas sim de algo muito mais grave, tamanho o sofrimento tanto físico como psicológico suportado pela criança”, pontuou o delegado ao representar pela prisão do pai pelo crime de tortura, que foi deferida pela Justiça.
A mãe da criança também é investigada no inquérito instaurado pela Polícia Civil, uma vez que além de agredir a criança, não tomou atitudes para garantir a proteção do filho. Não há informações sobre quem ficará responsável pela guarda da criança.
gazetadigital.