|Comemoração Pós- Jogo|: Dançarina acusa jogador do Cuiabá de agressão em motel

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Uma dançarina da boate Crystal Night Club, em Cuiabá, denunciou nesta quarta-feira (8) um jogador do Cuiabá Esporte Clube por agredi-la em um motel na madrugada de terça-feira (7). Segundo a jovem de 21 anos, ela foi agredida após cobrar o pagamento de um programa.

Com ferimentos pelo corpo, com arranhões no corpo, cortes na cabeça e no peito, ela registrou um boletim de ocorrência contra o jogador e irá fazer um exame de corpo de delito para confirmar a agressão sofrida.

Em entrevista a jovem disse que ela e mais duas dançarinas foram convidadas por 3 jogadores para um programa particular em um motel. O meio-campo, segundo a jovem, ficou responsável pelo pagamento das meninas ao final.

Quando terminaram o programa, o jogador teria se negado a fazer um PIX com o pagamento, pois se casou recentemente e a esposa tem acesso à sua conta.

Ele pagou em dinheiro e ficou revoltado por ela ter jogado um boné na cama. “Ele levou isso com um insulto. Ele levantou da cama e começou a me socar na cara. Começou a me falar: me respeita sua p*ta”.

“Tampou minha boca, me sufocou, colocou um travesseiro na minha cara. Eu consegui alcançar minha mão em uma ice, quebrei a ice para ver se dava um susto e soltava. Não adiantou nada. Ele pegou e quebrou uma cerveja e começou a me cortar”, disse ela para reportagem.

“Eles pegaram o carro e me deixaram sozinha. Eu fiquei chorando ensanguentada no motel”, lembra a dançarina, que voltou de carro de aplicativo para a boate.

Segundo ela, que está internada em um hospital da Capital, ao chegar da boate não teve nenhum apoio após a agressão. Deprimida com a situação, tomou remédios controlados e bebida alcoólica.

“Eu estava chorando muito, me sentindo injustiçada. Vou fazer o que eles querem. Não tinha esperança naquele momento. Peguei um caco de vidro e cortei a minha garganta”. Ela só foi salva por ter conseguido mandar uma mensagem para um amigo, que chamou ajuda. A dançarina foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) após a tentativa de suicídio.

fonte;gazetadigital

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