CHACINA EM SORISSO|: Laudo da Politec desmente depoimento de assassino sobre estupro de menina de 13 anos

DA REDAÇÃO:LEIAMT

A Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) confirmou, nesta terça-feira (5), que o assassino da chacina de Sorriso (387 km de Cuiabá), ocorrida no dia 25 de novembro, Gilberto Rodrigues do Anjos, estuprou Manuela Calvi Cardoso, de 13 anos, e que houve conjunção carnal.

A confirmação do laudo pericial contradiz o depoimento do assassino confesso, que havia declarado à polícia que só tocou nas partes ínitmas da vítima. A Politec, por meio de nota, confirmou que encontrou material genético de Gilberto no corpo da menor.  

Em entrevista ao podcast crime S/A, do jornalista Bruno Barreto, o delegado à frente do caso, Bruno França, disse que nenhuma pessoa que entrou na casa, onde foi a cena do crime, sairá do mesmo jeito.

“A mãe e a filha de 19 anos estavam nuas, de bruços, com vários golpes de facadas no rosto. A adolescente Miliani Calvi (19) estava com um tufo de cabelo em uma das mãos, que serviu de prova para identificar Gilberto. No quarto, a menina de 13 anos foi esgorjada e a de 10 anos estava sem sinal de violência sexual, mas claramente com sinais de esganadura e asfixia. Na casa, havia vestígios de luta das vítimas contra o assassino, o crime foi praticado com a faca da casa da família”, explicou ao programa.

Gilberto era pedreiro e era único da equipe que dormia na obra, localizada ao lado da residência das vítimas. O delegado Bruno França afirmou que ele apresentava uma falha no cabelo causada pelas vítimas, que lutaram contra o criminoso. O homem foi preso em flagrante e já era foragido da Justiça por outros crimes. Especialistas da área criminal apontam que o assassino é um predador sexual ou serial killer.

A chacina ocorreu na madrugada do dia 25 de novembro, um sábado, mas os corpos só foram encontrados na segunda-feira seguinte. Logo no início das investigações, Gilberto foi detido. Na delegacia, ele confessou os crimes e contou com detalhes a barbárie que cometeu.

De acordo com Gilberto, ele utilizou a janela do banheiro da casa para invadir a residência. A polícia acredita que ele tinha a intenção de estuprar a matriarca da família, mas foi surpreendido pela reação dela e acabou matando a família inteira para ‘garantir’ sua impunidade.

Cleci Calvi Cardoso, de 46 anos, e suas duas filhas mais velhas, Miliane e Manuela Calvi Cardoso, de 19 e de 13 anos, respectivamente, tiveram cortes profundos na garganta. Enquanto elas agonizavam, o assassino retirou suas roupas e as estuprou. A menina mais nova, Melissa, de 10 anos, foi morta asfixiada. 

Depois do crime , Gilberto voltou para a obra onde estava trabalhando e continuou desempenhando sua função normalmente até segunda-feira, quando foi pego pela polícia.

hnt.

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