|CASO ZUFFO|: Ministro do STF mantém prisão de contador acusado de ter mandado matar advogado
DA REDAÇÃO:LEIAMT
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes negou liberdade ao contador João Fernandes Zuffo. Ele é investigado como líder de um grupo criminoso que cometeu diversos roubos na região de Rondonópolis (216 km de Cuiabá). Entre os crimes está o latrocínio do advogado João Anaídes Cabral Netto, 49 anos, em julho passado, ocorrido em Juscimeira (163 km da Capital).
A defesa de Zuffo que ele está preso preventivamente há seis messes, distando os fatos apurados em 12 meses. Desde então não houve qualquer audiência de instrução e julgamento. Por este motivo, foi requerido a prisão domicilar.
Por outro lado, o ministro Alexandre de Moraes indeferiu o habeas corpus afirmando que “no particular, entretanto, não se apresentam as hipóteses de teratologia ou excepcionalidade.”.
PRISÃO
O contador João Zuffo foi preso pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) no dia 9 de dezembro, em Cuiabá. Após a prisão, o acusado foi colocado em uma cela especial por ter curso superior. Zuffo também recebe atendimento médico adequado, por ser diabético e ter sido internado recentemente para tratamento de covid-19.
De acordo com o delegado Ricardo de Oliveira Franco, as provas produzidas e indícios reunidos no inquérito demonstram a liderança do empresário no planejamento e execução de diversos crimes patrimoniais ocorridos na região. Ele planejava, apontava e indicava aos comparsas do grupo criminoso os lugares para executar os roubos, entre eles o que ocorreu no condomínio de chácaras onde três propriedades foram alvos do grupo. Em uma delas, o advogado João Anaides Cabral Neto foi morto.
O CASO
O advogado João Anaídes foi morto no dia 18 de julho de 2021, depois de ir ao rancho passar o final de semana com amigos. Durante a madrugada, o local foi invadido por criminosos. Logo depois, os ladrões anunciaram o roubo, amarraram o advogado e o colocaram em um dos quartos da propriedade.
Na sequência, os criminosos atiraram em João. O advogado morreu ainda no local. A motivação, no entanto, ainda é desconhecida. Após o crime, os assassinos pegaram diversos objetos de valor da vítima e fugiram no carro do advogado.
Três dos criminosos identificados na investigação do latrocínio já estão presos. Um deles é funcionário do contador. No decorrer da apuração para esclarecer o latrocínio, a Polícia Civil chegou a outros dois crimes cometidos pelo mesmo grupo criminoso. Um ocorreu em Cuiabá e outro foi executado no mês de abril deste ano, em Juscimeira.
fonte:hnt