Campo Verde solicita apoio para melhorias na infraestrutura do Distrito Industrial

DA REDAÇÃO:LEIAMT

O vereador de Campo Verde, Sargento Sampaio (PSL), promoveu reunião nesta sexta-feira (26), para tratar das dificuldades com a falta de asfalto no Distrito Industrial e as possíveis soluções para a pavimentação do local. Marcaram presença o deputado estadual Delegado Claudinei (PSL), o prefeito Alexandre Lopes (PDT), os secretários de Obras e de Desenvolvimento – respectivamente, Fabiano Teruel e Flávio Gesser Mattei, o comandante e tenente-coronel Anderson Luiz da Silva da 8ª Companhia Independente da Polícia Militar (PM), vereadores, empresários e outros convidados.

A demanda principal é o projeto de pavimentação asfáltica do Distrito Industrial juntamente com as obras de galeria pluvial e meio fio, explica Sampaio, que expôs aos presentes que, na semana passada, esteve com o secretário municipal de obras e os assessores parlamentares de Claudinei, no 9º Batalhão de Engenharia de Construção (BEC), em Cuiabá, para obter as orientações necessárias e os caminhos certos para concretizar a execução das obras na região.

“Desde a campanha eleitoral, sempre me propus a ajudar os municípios da nossa região, principalmente Campo Verde. O vereador Sampaio nos procurou e me coloquei a disposição, já fiz contato com o deputado federal José Medeiros (Pode) para vermos uma solução. É importante a parceria do município com o governo federal e tudo que for necessário para resolver o problema do asfalto aqui, no distrito. Vamos unir forças para realmente resolver o mais rápido possível”, explica Claudinei.

Distrito

O Distrito Industrial existe há cerca de 20 anos, sendo que há um projeto elaborado pela Prefeitura Municipal que foi distribuído em cinco partes e com o valor previsto para execução é de aproximadamente R$ 16 milhões – explica o secretário municipal de Obras. “A prefeitura não tem condições de bancar isso. Isso é uma realidade. Este dinheiro tem que vir do governo federal com a ajuda do governo estadual. São cerca de R$ 7 milhões só para fazer a drenagem. Temos ainda a terraplanagem, asfalto, calçada e a parte elétrica. Só vai acontecer, se realmente, fazerem emendas e destinarem para cá”, explica Fabiano.

Uma das orientações obtidas no 9° BEC é que a instituição não entra em licitação e que trabalham com emendas encaminhadas diretamente ao Quartel-General do Exército (QGEx), em Brasília, que designa fazer o devido serviço, esclarece o secretário. “É preciso exclusivamente de emenda. Se não tiver emenda, não tem obra através do 9° BEC”, frisa o secretário de Obras.

Realidade

De acordo com o empresário Elias José Grande que instalou há cerca de 8 anos, a Funilaria Guarani no Distrito Industrial, essa é a primeira vez que ocorre uma reunião para tratar sobre as deficiências existentes no local. “Nunca houve interesse do pessoal em fazer uma reunião. É difícil transitar no período das chuvas. Além do asfalto, temos a necessidade muito grande de energia. Eu tenho equipamentos que não funcionam por falta de energia. Fico feliz de participar desta primeira reunião e acredito que haverá outras para atingirmos o nosso objetivo. Estamos juntos para somar e não para subtrair”, explana.

“Caso não resolva a situação da energia, sugiro que façam um relatório sobre as problemáticas no Distrito Industrial para tentarmos intervir com os representantes da Energisa. Me coloco à disposição para contribuir para a solução deste problema”, propõe Claudinei.

O acesso de policiais no distrito é uma das situações que preocupam os empresários devido as condições ruins das ruas. “A gente tenta fazer o possível, não trabalhamos com viaturas. Eu já recebi alguns empresários reclamando de problemas de furto. Eu me sinto limitado. Na seca se formam valetas, por usarmos carros pequenos, temos que dirigir com total cuidado. Além das empresas, existem moradores com residências. Buscamos atender da melhor forma. A vinda do asfalto, essa realidade vai mudar. Fica tudo mais fácil fazer um policiamento no asfalto do que no atoleiro”, conta o tenente-coronel Luiz.

Emenda

O prefeito Alexandre Lopes ressalvou que o Distrito Industrial foi mal concebido que leva hoje ter tantos problemas. “Repartiram o distrito e entregaram para o pessoal e disseram: se vira. São mais de 20 anos. A pauta não é fácil e tem que ser enfrentada. Não devemos deixar de lado. Tem um problema de drenagem tremendo. Não é só pavimentar. Tudo que temos é o projeto. Se já existe o nosso empenho, precisamos de recursos, pois é muito para o distrito”, discursa o gestor.

Para concluir, o deputado Claudinei recomendou o repasse de todos os documentos, projetos e valores levantados para a execução das obras para encaminhar aos parlamentares federais. “Como agora é uma época que estão organizando as emendas, é importante já levarmos essa demanda em mãos ao coordenador da bancada federal de Mato Grosso, Dr. Leonardo (SD), para explicar toda a situação. Será necessário um número maior de senadores e parlamentares para alcançarmos o valor previsto de R$ 16 milhões. Este é um compromisso meu com Campo Verde”, declara.

No encontro, o vereador Sampaio informou que está sendo criado uma comissão com representantes da Câmara de Vereadores, prefeitura municipal e do Distrito Industrial para acompanhar todos os trâmites sobre a pavimentação asfáltica do local.

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