|BÁSICO INALCANÇÁVEL|: Preço da cesta básica volta a disparar e já chega a quase R$ 800 em MT

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Com aumento de aproximadamente R$ 34,00 em seu valor, o índice da cesta básica em Cuiabá registrou alta de 4,55% na segunda semana de dezembro sobre a semana anterior, fazendo com o que o produto custasse R$ 779,69, o maior da série histórica iniciada em março desse ano, segundo levantamento realizado pelo Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio Mato Grosso (IPF-MT).

O crescimento no valor foi em alimentos considerados de sazonalidade, como a batata (13,8%), que apresentou uma variação nominal de R$ 4,62 no seu preço. Outro item foi a carne, com alta de 9,64% sobre a semana passada e uma variação nominal de R$ 22,53.

Segundo análise do IPF-MT, a elevação no preço da carne bovina pode estar relacionada ao aumento no consumo nas últimas semanas, considerando as festividades mais próximas e a Copa do Mundo. Já o superintendente da Fecomércio-MT, Igor Cunha, esclarece que a elevação desses produtos não deve se manter.

“Além da carne e da batata, outros itens como o tomate e banana podem apresentar uma tendência de queda futura, com a possibilidade do fim do período chuvoso em áreas produtoras pode beneficiar estes alimentos. Com relação à farinha de trigo, o impacto no preço é quase que exclusivamente provocado por fatores externos”, disse Igor Cunha.

O item, que apresentou aumento de 6,23% nesta semana, acumula a décima semana consecutiva de alta. O percentual de aumento, neste período, já chega a 39,72%, reflexo do aumento no valor atacadista observado em semanas anteriores e o impacto no mercado produtivo da farinha, diante de menores disponibilidades do trigo vindo da Argentina.

Já com relação aos produtos que tiveram redução no seu preço, o pão registrou variação negativa de -2,49% na semana e de -3,78% nas quatro semanas de quedas consecutivas. Assim como o café, que se mantém em queda por três semanas seguidas, com acúmulo percentual de -6,64%.

O açúcar e o leite também mostram variações negativas por 3 semanas seguidas, acumulando no período retração de -2,41% e 2,13%, respectivamente.

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