“Zé do Pátio Alertou e Mauro se atentou”: Governador pede clareza ao Ministério da Saúde sobre critério de distribuição de vacinas
DA REDAÇÃO:LEIAMT
O governador Mauro Mendes parece ter ouvido o desabafo do Prefeito de Rondonópolis Zé Carlos do Pátio (SD), que denunciou recentemente na imprensa, a quantidade de doses de vacinas que estão sendo destinadas ao estado de MT, sendo um número reduzido de doses enviadas se comparado com outros estados, onde tem uma demanda menor de pacientes.
Mauro Mendes então pediu que haja mais clareza por parte do Ministério da Saúde em relação aos critérios de distribuição das vacinas contra a covid-19 aos estados.
A solicitação foi feita na manhã desta sexta-feira (26.03), durante reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e os demais governadores.
Mauro Mendes explicou que a falta de clareza sobre esse quesito tem causado confusão em todo o país, pois a população tem dificuldades em entender porque um estado recebe mais vacinas que o outro. O gestor quer esclarecer se distribuição ocorre apenas pelo percentual de pessoas dos grupos prioritários ou se existem outros fatores envolvidos.
“O PNI [Plano Nacional de Imunização] precisa ter mais clareza. Não temos clareza no critério de distribuição de vacinas”, pontuou.
O chefe do Executivo Estadual também pediu maior regularidade na distribuição de oxigênio e medicamentos para intubação de pacientes com coronavírus. Além disso, solicitou que o comitê nacional de enfrentamento à covid-19, anunciado nesta semana pelo Governo Federal, atue de forma efetiva.
“É preciso que haja uma coordenação pelo presidente da República, por esse comitê, para que realmente una o Brasil em torno de ações, que traga resultado, salve vidas e ajude toda a população”, defendeu.
Mauro Mendes ainda lamentou o avanço da covid-19 em todo o país, com recorde de mortes diárias.
“Hoje nós já temos 303.726 mortes. Eu nem vou falar mais de 300 mil, porque cada uma dessas vidas são de brasileiros e certamente muitas dessas vidas poderiam ter sido poupadas se houvesse uma atuação conjunta. Temos menos de 3% da população mundial e estamos respondendo por 30% das mortes diárias”, ressaltou.