“Salgado”: Litro da gasolina ficou em média R$ 0,30 mais caro entre janeiro e fevereiro em MT
DA REDAÇÃO:LEIAMT
Entre janeiro e fevereiro deste ano, o litro da gasolina ficou em média R$ 0,30 mais caro em Mato Grosso. Segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP), o preço médio em janeiro era de R$ 4,583 e em fevereiro, R$ 4,839. O etanol e o óleo diesel também aumentaram.
Desde junho do ano passado, o valor pago por um litro de combustível só vem aumentando.
A gasolina comum é o combustível mais utilizado e o que mais teve aumento nos preços. Este ano houve reajuste de 7,9% para as revendedoras. Em janeiro alguns postos cobraram até R$ 4,799 pelo litro. Já em fevereiro, o litro chegou a ser comercializado por R$ 5,199.
A ANP faz o levantamento dos valores semanalmente de acordo com postos e distribuidoras de todo o estado. Além da gasolina comum, a Agência também coleta os dados do etanol, óleo diesel, gás GLP e gás GNV.
O etanol hidrato, assim como a gasolina, teve um aumento significativo no preço. Em janeiro deste ano, o preço médio era de R$ 3,216 e em alguns postos chegava a custar R$ 3,499. Em fevereiro o valor médio foi de R$ 3,255, mas em alguns postos o litro foi encontrado a R$ 3,679.
Em relação ao óleo diesel, o preço médio em janeiro foi de R$ 3,885. Em alguns postos de Mato Grosso, o valor chegou a R$ 4,119. Em fevereiro, o preço médio subiu para R$ 4,099 e o valor encontrado em alguns postos foi de R$ 0,50 mais caro, chegando a R$ 4,559.
O que faz os preços da gasolina e diesel subirem?
De acordo com o Índice de Preços Ticket Log (IPTL), o valor do diesel encontrado nos postos de Mato Grosso é o maior, em comparação aos outros estados da região Centro-Oeste.
A região teve um aumento de 5,81% nos preços em fevereiro e só perde para a região Norte que teve o maior índice.
Nesta semana, a Petrobras reajustou pela quinta vez no ano o preço da gasolina, e pela quarta, o do diesel. Em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.
Lucro recorde
A Petrobras encerrou o quarto trimestre de 2020 com lucro recorde de R$ 7 bilhões, apesar do momento de crise. Segundo a Economatica, o resultado é tanto recorde nominal entre as empresas brasileiras como também quando se ajustam os valores dos maiores lucros da história pela inflação.
fonte;g1mt