PRIMEIRO DIA ÚTIL DE 2024|: Governador confirma retorno de Mauro Carvalho à Casa Civil para 2 de janeiro

DA REDAÇÃO:LEIAMT

O governador Mauro Mendes (UB) confirmou o retorno de Mauro Carvalho como secretário-chefe da Casa Civil para em 2 de janeiro, primeiro dia útil de 2024. Com a volta de Carvalho, uma série de movimentações ocorre, a começar por Fabio Garcia (UB), atual gestor da pasta, que retoma sua atuação como deputado federal. Gisela Simona (UB), suplente de Fabio, é outra figura que será afetada. A parlamentar deve reassumir sua cadeira no Procon-MT. 

Mendes cravou a data para a imprensa na tarde desta segunda-feira (11), durante cerimônia de formatura de delegados, escrivães e investigadores da Polícia Civil, no Teatro Zulmira Canavarros, em Cuiabá. A informação é divulgada um mês após o previsto. O governador havia anunciado que tomaria a decisão no início de outubro. À época, Mendes disse que começaria as trativas sobre a nomeação de Mauro Carvalho para a Casa Civil em novembro e a divulgação do dia ficaria para o início de dezembro.

O “delay” se deve a um pedido do próprio Carvalho, conforme noticiado pelo HNT. O ex-secretário sentiu a necessidade de descansar e se dedicar às empresas da família depois de cinco anos de trabalho ininterrupto ao serviço público.

Na primeira quinzena de novembro, Mauro falou à reportagem que conversaria com o governador quando ele desembarcasse da China. No entanto, a resolução foi definida um mês depois. Com mais um carimbo no passaporte de Mendes, dessa vez para Dubai, onde participou da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP 28), a resolução foi adiada. 

Antes de deixar a chefia da secretária, Fabio Garcia tem o desafio de negociar o projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA). A primeira parte será votada nesta quarta-feira. A segunda votação ficou para 9 de janeiro. A missão de Fabio é convencer os deputados estaduais a flexibilizar o pedido de 2% de reajuste nas emendas impositivas. Os parlamentares afirmam que é possível fatiar os R$ 35 bilhões previstos como orçamento para 2024. Já o Paiaguás sustenta a iminência de perdas na arrecadação para não conceder o pedido. 

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