ÚLTIMAS HOMENAGENS|: Corpo do ex-vereador Pedro da Draga é sepultado nesta sexta-feira (15)
DA REDAÇÃO:LEIAMT
O corpo do ex-vereador Pedro Lourenço Neto, popularmente conhecido como Pedro da Draga, que faleceu no início da manhã de ontem (14), foi sepultado na manhã desta sexta-feira (15), por volta das 9h, no Cemitério do Lourencinho.
Desde o início do seu velório, no início da tarde de ontem, no saguão da Câmara Municipal, muitos amigos, familiares e lideranças políticas da cidade passaram pelo local para se despedir do ex-vereador. Coroas de flores foram enviadas em forma de homenagem ao ex-parlamentar.
Pioneiro na dragagem do Rio Vermelho, ele morreu aos 74 anos, por volta das cinco horas da manhã, na Santa Casa de Rondonópolis, após lutar vários meses contra um câncer no pulmão, que descobriu em setembro do ano passado.
“Em setembro do ano passado, ele descobriu que estava com câncer no pulmão. Então, veio para cá (Rondonópolis) em abril para iniciar o tratamento da doença, que estava em estágio bem avançado, já não tinha muito mais o que fazer”, comentou Tavares.
Segundo ele, com a progressão da doença, que se espalhou para outros órgãos, Pedro da Draga foi internado na Santa Casa há cerca de 15 dias, onde ontem faleceu. “Foram dias difíceis. Ele lutou muito e agora descansou”, acrescentou o genro.
Além de amigos e familiares, vários vereadores, ex-vereadores e outras lideranças locais passaram pela Câmara. Um deles foi o vereador dr. Jonas Rodrigues (SD), que é amigo da família e chegou a ser assistente parlamentar da bancada do MDB num período em que Pedro da Draga exercia o mandato de vereador. “Ele tinha perspicácia, era estrategista e muito articulado”, disse Jonas ao A TRIBUNA.
Nos 17 anos como vereador, entre 1983 e 2000, ele ocupou cargos na mesa diretora da Casa, inclusive chegando a ocupar a presidência por um período. Além do MDB, Pedro da Draga também foi filiado ao PDT e aos extintos PDS e PPS.
Pernambucano, chegou em Rondonópolis junto com seus pais por volta de 1952, com cerca de três anos de idade. Inicialmente, a família se instalou na região do Marajá. Depois, eles vieram morar na cidade, onde o ex-vereador foi um dos pioneiros da dragagem do Rio Vermelho, o que lhe fez ficar conhecido como o Pedro da Draga. Ele também foi proprietário da Cerâmica São Pedro.
Pedro da Draga deixa a esposa Dilma Cardozo, com quem foi casado por quase 50 anos e teve com ela quatro filhos, sendo dois homens e duas mulheres. Deixa também 11 netos.
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