|INFRAESTRUTURA|: Thiago Silva cobra força-tarefa da Sinfra para atuar de forma emergencial na MT-170
DA REDAÇÃO:LEIAMT
O deputado estadual Thiago Silva (MDB) fez uma cobrança na Assembleia Legislativa, por meio de indicação n.º 8273/2021, para que a Secretaria de Estado de Infraestrutura de Mato Grosso (Sinfra) possa atuar de forma emergencial, com a força-tarefa na região noroeste, entre os trechos não pavimentados que apresentam diversos atoleiros na MT-170, conhecida como a antiga BR-174.
De acordo com o parlamentar, várias lideranças locais têm solicitado para que o Estado possa realizar uma ação coordenada junto às prefeituras municipais e consórcios do noroeste, com objetivo de solucionar este entrave que prejudica o escoamento da produção agrícola, dificulta a logística, a trafegabilidade de veículos e o deslocamento da população.
“Defendo que a Sinfra possa fazer a coordenação de um trabalho conjunto com os municípios, para acabar com os atoleiros que estão prejudicando a qualidade de vida e bem-estar da população e a economia do Estado. As mercadorias estão sendo perdidas, animais estão morrendo e precisamos que o governo possa adiantar o quanto antes as obras na MT-170”, frisou Thiago.
Vale destacar que, na manhã do último sábado (1°), mais de 30 carretas ficaram impossibilitadas de trafegar na rodovia MT-170, na região noroeste que fica a 780 km de Cuiabá devido os atoleiros que se formaram no local por conta do período chuvoso.
“Precisamos de uma solução emergencial, pois esse problema não é de hoje. Há décadas passamos dificuldades com essa estrada e o governo precisa dar uma atenção especial para a nossa região”, disse o presidente da Câmara de Vereadores de Colniza, Ezequias Dedé.
Segundo o vereador de Cotriguçu, Gilmar Nunes, as pessoas que utilizam a estrada gastam mais de 4 horas para percorrer 100km, sendo um grande empecilho para a população.
Segundo relatos de motoristas de caminhões, há muitos meses, a rodovia da MT-170 está intransitável e os municípios da região – como: Aripuanã, Juruena, Cotriguaçu, Colniza, Castanheira e os distritos rurais – dependem diretamente deste trecho para receber alimentos, insumos e combustíveis.