|Rondonópolis|: Vacina da gripe tem baixa procura e gera preocupação

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Com a baixa procura do público acima de 60 anos pela vacina contra a gripe, a Secretaria Municipal de Saúde já analisa a possibilidade de antecipar a vacinação para os trabalhadores e trabalhadoras da área da saúde e para crianças. Apesar de não contar com números oficiais, já que o sistema do Ministério da Saúde não está disponibilizando esses números, a estimativa é que até o momento cerca de 30% do público-alvo procurou uma unidade de saúde para se imunizar contra as cepas da gripe H1N1, H3N2 e tipo B.

O imunizante contra a gripe está sendo oferecida em 43 unidades de saúde espalhadas pela cidade, mas a procura tem sido baixa até aqui, o que no entendimento do gerente do Departamento de Saúde Coletiva, Paulo Padim, se deve principalmente à polêmica envolvendo as vacinas nos últimos tempos.

Por conta dessa baixa procura por parte do público prioritário, a Saúde já analisa a possibilidade de ampliar a vacinação para incluir o pessoal que trabalha na área da saúde e para crianças entre seis meses até cinco anos de idade. “Na semana que vem, vamos levantar o que temos de doses de vacina e já vamos ampliar para as crianças. Porque estamos num período de transição em que estamos com muitas crianças com gripe. Nós pensamos em antecipar a vacinação desses públicos”, afirmou Padim.

VACINA CONTRA O SARAMPO
Outra situação que tem preocupado a Saúde é a também baixa procura pela vacina contra o sarampo, doença que tinha praticamente sumido do território nacional, mas que tem reaparecido devido principalmente à baixa procura pela imunização, a ponto de terem surgido surtos da doença em estados como o Pará e no Rio de Janeiro.

“É uma doença que já estava extinta em nosso país, mas com a entrada de imigrantes ilegais, principalmente da Venezuela e da Bolívia, os casos voltaram a surgir. Eles não são vacinados e além do sarampo, eles também estão trazendo casos de tuberculose. Como eles entram de forma ilegal, acabam não se vacinando quando entram no país. E aqui, eles acabam não procurando pela vacina”, externou Paulo Padim.

Ele adianta que as agentes de saúde deverão passar de casa em casa cobrando que os pais levem os filhos com idade entre 6 meses a menores de 5 anos para se vacinarem contra o sarampo. “Minha preocupação é que entre uma onda de sarampo aí e percamos vidas. O próprio neto do ex-presidente Lula morreu há algum tempo de sarampo. Então, é uma coisa séria e vamos trabalhar muio para vacinarmos nossas crianças”, completou.

VACINA DE ROTINA
O gerente do Departamento de Saúde Coletiva adiantou ainda que, a partir da próxima semana, a vacina contra a Covid-19 passará a ser encarada como uma vacina de rotina e será ofertada pelas 43 unidades de saúde que ofertam vacinas na cidade.

Fonte:Atribunamt

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