|Alternativa|: Com indefinição de Mauro, grupo cogita lançar Fávaro ao governo

DA REDAÇÃO:LEIAMT

Diante da indefinição do governador Mauro Mendes (União Brasil) quanto ao candidato que apoiará na disputa por uma vaga no Senado Federal, alguns de seus aliados já cogitam lançar uma chapa alternativa, tendo o senador Carlos Fávaro (PSD) como candidato ao governo. A informação circula nos bastidores e foi confirmada na manhã desta quarta-feira, 23 de março, pelo presidente do MDB em Mato Grosso, deputado federal Carlos Bezerra.

Apesar de confirmar que há essa dissidência na base aliada de Mauro, Bezerra disse acreditar que haverá um entendimento para evitar que o grupo se rache nas eleições deste ano. Ele também negou que tenha conversado sobre a formação dessa possível chapa, como apontam os boatos que circulam nos bastidores.

“Essa história tá rolando já por conta dessa crise aí. Tem alguns até que pensam já em ter alternativa. Eu já acho que tem que nós temos que encontrar uma solução com Mauro Mendes, mas tem muitos que acham que tem que largar o barco e sair com uma chapa de governador e senador. Aí seria o Fávaro e a esposa do senador Jayme Campos como vice”, disse. “Não convém rachar. Nós temos que trabalhar a unidade”, emendou.

Bezerra diz ter certeza quase absoluta que Mauro será candidato à reeleição neste ano, por mais que o próprio governador não se pronuncie a respeito disso. No entanto, fez um alerta de que a indefinição sobre o apoio a Neri Geller (PP) ou Wellington Fagundes (PL) para a senatória poderá causar danos para todos, principalmente para Mauro.

O mal-estar entre os aliados é maior porque Fagundes não pertencia ao grupo que ajudou a eleger Mauro em 2018, mas foi se aproximando do governador ao longo de seu mandato. Agora, Fagundes está no mesmo partido de Jair Bolsonaro (PL) e pode levar a força política do presidente para o candidato que escolher apoiar ao governo.

Por outro lado, Neri Geller tem articulado sua candidatura ao Senado e goza do apoio da maioria dos partidos da base de Mauro. A situação fica mais complexa porque há apenas uma vaga no Senado em disputa este ano.

“Não digo que é traição. Conversaram muito com ele, sensibilizou com isso, não sei até onde ele acha que isso é possível. Mas criou um problema na base, muito sério, gravíssimo. Eu espero que ele entenda e que resolva daqui até a convenção”, concluiu.

fonte;estadãomt

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