Pedra Preta: Seis pessoas são presas por estelionato e formação de quadrilha
DA REDAÇÃO:LEIAMT
Um morador do distrito de Nova Galiléia relatou á polícia militar nesta sexta-feira (25), ter sido vítima de estelionato ao comprar 13 latas de tinta falsa, levando um prejuízo de 1.000 reais.
Baseado na descrição do veículo utilizado pelo estelionatário a guarnição policial militar de plantão em Pedra Preta localizou os indivíduos que estavam comercializando a tinta falsa hospedados em um hotel situado às margens da BR 364.
Foi levantado que o bando era composto por 6 indivíduos que haviam se identificado como vendedores ambulantes do estado de São Paulo. A equipe policial descobriu também que um caminhão havia descarregado no dia 23/09/2020 uma carga de latas de tinta a qual foi acomodada em uma cobertura no estacionamento do hotel sendo que a carga seria vendida a granel pelos suspeitos hospedados no local.
Foi solicitado apoio de uma equipe da força tática de Rondonópolis para realizar a abordagem e condução dos envolvidos para o registro dos fatos. Ao serem indagados todos os conduzidos afirmaram que estavam no local para vender tinta nas cidades próximas. Com eles foram apreendidas anotações das vendas em cadernos, máquinas de cartão, recibos de depósitos bancários, além dos três veículos que utilizavam para transportar a tinta.
No local, coberto por uma lona, foi encontrado um estoque da tinta falsa sendo um total de 758 latas de 16 litros. Em uma análise superficial percebe-se que as marcas estampadas nas latas são imitações de marcas já consolidadas no mercado a saber “NOVACOLLOR” e “SUVIACRILICO”.
Em uma consulta na plataforma Google foram encontradas várias reportagens que associam as marcas “NOVACOLLOR” e “SUVIACRILICO” à pratica de golpes em vários estados do Brasil uma vez que os produtos vendidos como tinta para residências consistem em uma mistura (mingau aparentemente de água, cal e corante) que não serve para o que se propõe. Questionados sobre o preço de cada lata os conduzidos entraram em contradição sendo que um disse que seria r$ 50,00, o outro relatou que o preço seria de r$ 40,00 um terceiro suspeito afirmou que cada lata era vendida a r$ 70,00. Cabe destacar que as latas apreendidas são idênticas às 13 latas que foram compradas pela vítima e, pela descrição fornecida pela vítima, o suspeito que fez a venda trata-se de um dos conduzidos. Todos os suspeitos são do estado de São Paulo, da região de Mogi das Cruzes.
PROVIDÊNCIAS: Diante dos fatos todos os suspeitos foram conduzidos para lavratura do boletim de ocorrência sendo seus pertences apreendidos conforme relação de materiais em anexo. Devido à falta de meios para remover toda a materialidade foram vinculadas neste boletim apenas duas 16 latas a critério de amostra ficando no estacionamento do hotel outras 752 latas sendo 240 com a estampa “suviacrilico” e “512” com a estampa “novacollor”.