|Morte por Asfixia|: Pediatra alerta sobre cuidados com bebê na cama compartilhada

DA REDAÇÃO:LEIAMT

O sufocamento ainda é a principal causa de mortes em bebês com menos de um ano no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Apesar de não ser intencional os números são alarmantes. No último mês em Mato Grosso, foram registrada duas mortes de bebês que dormiam com os pais na mesma cama, e morreram asfixiados, após os país rolarem e dormirem em cima do recém-nascido.

A maioria dos casos de mortes por sufocamento acontecem durante o sono quando os bebês dormem na mesma cama que os pais. A reportagem conversou com o pediatra, Dr. Eduardo Sandrin, para saber o que fazer para evitar o acidente.

“A principal causa de morte em bebês com menos de menos de um ano é chamada, morte súbita do lactente, que pode ser provocada por vários fatores, e a principal causa é sufocamento. E um dos fatores que mais levam a essa morte, e a criança dormir na mesma cama que os pais ou irmão, que acabar rolando e ficando em cima da criança. Outro fator são objetos, travesseiros, cobertores e edredons. É preciso tomar cuidado em relação a isso”, explica do médico.

Segundo o médico a cama compartilhada é principal causa de mortes de bebês por asfixia. “O recém-nascido é frágil. Durante o sono profundo, os pais podem se movimentar na cama e esmagar o filho, sem querer. Além disso, o sistema respiratório nesse período ainda é imaturo. Ao dormir muito próximo aos adultos, o bebê inalará o gás carbônico exalado pelos pais. Isso diminui o fluxo de oxigênio para a criança e prejudica o organismo dela”, pontua.

 No caso de crianças maiores, não há risco de sufocamento, mesmo assim isso não é indicado, pois segundo o pediatra, que eles compartilhem a mesma cama com os pais, isso acaba gerando insegurança.

Em Cuiabá, o Hospital e Maternidade Santa Helena criou a mais de três anos o programa, Primeiro Berço Sustentável – Caixa do Tesouro, que é um kit que contém uma caixa de papelão, colchão, fraldas de tecido, brinquedo e cartilha.

A caixa doada pela maternidade, serve de berço, e oferece mais segurança e acolhimento, um início de vida igual para todos os bebês, ainda virar um baú de lembranças, cujo o nome do projeto, Caixa do Tesouro.

“O projeto tem o intuito principal de fazer uma barreira medica para essa criança. Muitos pais não tem condições de comprar um berço e acabam colocando a criança para dormir na cama deles, então eles recebem um caixa de papelão com um colchão que vira um berço e um guia com orientações sobre colocar o bebê para dormir”, conta o pediatra.

O programa doa o kit para todas as mães que ganham bebês na maternidade.  O Hospital recebe paciente de todo o Estado, desde o início do projeto em 2018 até o novembro de 2021 já foram entregues quase 30 mil kits.

fonte;hnt

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