|Arquibancada Cheia|: Deputados devem votar projeto que prevê retorno gradual de público em estádios de MT
DA REDAÇÃO:LEIAMT
Os deputados da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) devem votar, na quarta-feira (6), um projeto de lei que prevê o retorno gradual de público em estádios no estado.
O governo estadual revogou, na segunda-feira (4), todos as medidas previstas em 11 decretos estabelecidos desde o início da pandemia de Covid-19 e manteve apenas a obrigatoriedade do uso de máscara em Mato Grosso, inclusive por pessoas já imunizadas.
Uma das medidas revogadas é a limitação de público em eventos, inclusive nos estádios. A atual lei em vigor prevê que quantidade de pessoas nos eventos não pode exceder a 35% da capacidade do estádio.
No entanto, a liberação não é válida para jogos do Campeonato Brasileiro, pois é de competência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
O deputado Wilson Santos (PSDB), autor do projeto, justificou que o retorno é seguro por conta da diminuição no número de casos e mortes pela doença.
“É um projeto simples que facilita a entrada do torcedor na Arena Pantanal e demais estádios de Mato Grosso. Estamos apresentando um projeto de lei para que a alteração seja feita por lei e não por decreto. A lei, hierarquicamente, é superior ao decreto”, disse o deputado.
De acordo com a atual lei, podem frequentar os estádios apenas as pessoas que tiverem feito exame RT-PCR contra a Covid-19 em até 48h antes do evento ou as pessoas que já tiverem concluído a vacinação.
“Em vez de pedir um exame caro de PCR, [vamos pedir] um que detecta antígeno, é muito mais fácil. Estamos prevendo a volta do público de 50% em outubro e novembro em 100%, como já acontece em várias capitais e estados”, completou o deputado.
Já o deputado Eduardo Botelho (DEM) acredita que não seria o melhor momento para ‘liberar geral’.
“Temos que sair dessa crise com cautela, não está tudo resolvido. Pode aparecer uma nova Cepa. Acho que temos que voltar com restrição e distanciamento. Acredito que 100% de público, somente no ano que vem”, opinou.
fonte;g1mt