|RONDONÓPOLIS|: Fumaça de incêndio em aldeia indígena se espalha e muda paisagem da cidade

O incêndio florestal na Reserva Indígena Aldeia Tadarimana, no município de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, está controlado graças aos aceiros construídos que evitam o avanço das chamas, afirma o Corpo de Bombeiros. Ainda há fogo, mas sem possibilidade de propagação.

A fumaça causada pelo fogo ainda encobre parte da cidade.

Apesar de ainda haver fogo em árvores, não há mais possibilidade de propagação porque as chamas chegaram até o limite dos aceiros daquela área, segundo o tenente do Corpo de Bombeiros Roberto Coelho de Lima. Por causa disso, há bastante fumaça na região.

Foram queimados cerca de 430 hectares, o que corresponde a aproximadamente 5% da reserva, segundo o Corpo de Bombeiros. A área cujas árvores ainda estão queimando é de mata densa, com muita madeira, com coqueiros e babaçu, explicou o tenente. As condições climáticas interferem diretamente no incêndio.

Bombeiros atuam no combate a incêndio em reserva indígena em Rondonópolis — Foto: Corpo de Bombeiros/MT

Bombeiros atuam no combate a incêndio em reserva indígena em Rondonópolis — Foto: Corpo de Bombeiros/MT

“Ainda há resquícios de focos. Não apagaram completamente porque ainda está muito quente, mas o fogo não tem mais para onde se desenvolver”, disse Lima, que é responsável pela seção operacional do Corpo de Bombeiros em Rondonópolis.

Os bombeiros fizeram o aceiro na sexta (6) e no sábado (7) retornaram ao local para fazer manutenção nos trabalhos.

O cacique Marcelo Alves Terena Coguiepa disse que há famílias que moram em uma aldeia perto da área em chamas que tiveram que ser deslocadas para a aldeia central. “Fizemos isso por causa da fumaça, há alguns anciãos e crianças, então os retiramos do local. Como a fumaça deu uma amenizada, hoje que essas pessoas retornaram para onde moram”, falou.

A situação ainda é acompanhada pela corporação porque existe a chance do surgimento de novos focos. No ano passado, por exemplo, foram queimados 75% da aldeia.

“Estamos sempre monitorando os riscos porque logo os focos podem surgir, a mata está muito seca e existe o risco de acidente e o fogo iniciar. Então, vamos tentar segurá-lo no menor trecho possível para diminuir essa impressão de fumaça na região”, disse Lima.

fonte;g1

Você pode gostar...

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *